O Nosso Impacto
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Testemunhos
Testemunhos
Luisa Beltrão
Luisa Beltrão
Fundadora
Fundadora
Confrontada com o atraso de desenvolvimento da minha 7ª filha, e o aviso do médico em Londres, a sua filha será o que a senhora fizer dela, decidi investir na Inclusão em Portugal. Tornei-me professora (nunca trabalhara fora de casa), escritora (para ter voz), participei em associações e instituições, criei a Quinta Essência e a hoje ONG Pais-em-Rede. Percebi que a Inclusão diz respeito a TODOS. Há uns anos juntei um grupo de cidadãos motivados.1. Pensámosa) na SOLIDÃO, problema do séc. XXI, em todas as gerações; b) no ENVELHECIMENTO progressivo da sociedade;c) no aumento da IMIGRAÇÃO que precisa de ser integrada;d) na pulverização das COMUNIDADES e) na fraca CONSCIÊNCIA CÍVICA; 2 .Decidimos Ajudar a desenvolver REDES DE VIZINHOS em complemento das respostas institucionais, caras e insuficientes.3. Criámos a “Associação Criar Comunidade” em 2021.4. Construímos O projeto-piloto num Bairro “Boa Vizinhança Quinta da Carreira”, em São João do Estoril desde junho de 2021.O VIZINHO é o próximo e só nos tornamos próximos quando nos aproximamos, ajudamos e aceitamos a ajuda do outro. A Luizinha já tem muitos vizinhos, alguns muito mais velhos, outros de diferentes nacionalidades. Todos capazes. Como ela, voluntária em vários projetos.
Ana Saint-Maurice
Ana Saint-Maurice
Voluntária
Voluntária
Sobre o projeto CONHECERMO-NOS EM PORTUGUÊS: por que vim e por que fic
Também eu vim de longe, deixei a infância e adolescência em gavetas africanas, e num contexto de guerra civil, vim para a Metrópole, a Europa.Desafios enormes foram por nós - “retornados”, “deslocados”, “portugueses de segunda”, “colonialistas”, etc.- subestimados já que, “afinal também éramos portugueses”, cabia-nos este território por direito. Pensávamos nós.
A vivência de uma mudança radical a vários níveis na primeira pessoa, depressa me fez interessar pelo fenómeno de imigração. Este interesse estendeu-se para a academia e mantive-me fiel ao “tema” até hoje, aqui e agora. As trocas culturais, o processo de integração social, a etnicidade, a multiculturalidade provocavam a minha curiosidade, de forma infindável.Este PROJECTO veio ter comigo, num gesto generoso do Acaso. Ou não.
Apesar de ter participado apenas em quatro ou cinco encontros senti, desde o início, uma empatia com o grupo e um à-vontade que parecia vir de longe. Apesar de haver um gap geracional entre mim e o grupo, há experiências de vida ancoradas em rupturas geográficas (mais ou menos forçadas) comuns, que ultrapassam ou esbatem a distância geracional.
Ainda em jeito de comparação, a grande vantagem em relação aos participantes deste PROJECTO, foi, obviamente, a língua. Para mim não foi um problema, mas uma ponte. Talvez a única ponte.Não íamos para a fila da AIMA, mas sim do IARN, às 4:00-5:00 da manhã. Congelavam-nos temperaturas que desconhecíamos. Tantos outros desafios, felizmente já perdidos no tempo. Este PROJECTO configura-se entre empatias, câmbios culturais, afetos, oportunidades de entender o outro, de aprender com o outro, de chegar ao outro que também sou Eu.
Agrada-me o formato horizontalizado em que as interacções se processam. Não há professores e alunos. Não há hierarquias. Há novos amigos com quem quero aprender muito e tomar um chá.
добропожаловать dobro pozhalovat' Bem-Vindos, em português
Também eu vim de longe, deixei a infância e adolescência em gavetas africanas, e num contexto de guerra civil, vim para a Metrópole, a Europa.Desafios enormes foram por nós - “retornados”, “deslocados”, “portugueses de segunda”, “colonialistas”, etc.- subestimados já que, “afinal também éramos portugueses”, cabia-nos este território por direito. Pensávamos nós.
A vivência de uma mudança radical a vários níveis na primeira pessoa, depressa me fez interessar pelo fenómeno de imigração. Este interesse estendeu-se para a academia e mantive-me fiel ao “tema” até hoje, aqui e agora. As trocas culturais, o processo de integração social, a etnicidade, a multiculturalidade provocavam a minha curiosidade, de forma infindável.Este PROJECTO veio ter comigo, num gesto generoso do Acaso. Ou não.
Apesar de ter participado apenas em quatro ou cinco encontros senti, desde o início, uma empatia com o grupo e um à-vontade que parecia vir de longe. Apesar de haver um gap geracional entre mim e o grupo, há experiências de vida ancoradas em rupturas geográficas (mais ou menos forçadas) comuns, que ultrapassam ou esbatem a distância geracional.
Ainda em jeito de comparação, a grande vantagem em relação aos participantes deste PROJECTO, foi, obviamente, a língua. Para mim não foi um problema, mas uma ponte. Talvez a única ponte.Não íamos para a fila da AIMA, mas sim do IARN, às 4:00-5:00 da manhã. Congelavam-nos temperaturas que desconhecíamos. Tantos outros desafios, felizmente já perdidos no tempo. Este PROJECTO configura-se entre empatias, câmbios culturais, afetos, oportunidades de entender o outro, de aprender com o outro, de chegar ao outro que também sou Eu.
Agrada-me o formato horizontalizado em que as interacções se processam. Não há professores e alunos. Não há hierarquias. Há novos amigos com quem quero aprender muito e tomar um chá.
добропожаловать dobro pozhalovat' Bem-Vindos, em português
Ana Saint-Maurice
Anastasia Stripacheva
Anastasia Stripacheva
Participante
Participante
Em uma pequena, mas acolhedora cidade de Portugal, em São João de Estoril, existe um clube único, fundado por uma maravilhosa mulher portuguesa – filósofa e escritora, Luísa Beltrão. Esta organização foi criada com um objetivo importante e inspirador: unir os moradores locais e estrangeiros, proporcionando-lhes a oportunidade de se comunicarem, trocarem conhecimentos e enriquecerem-se culturalmente.
O clube tornou-se um espaço onde as pessoas não apenas se encontram, mas também aprendem mais sobre a cultura umas das outras. São organizados diversos eventos, como debates, palestras sobre tradições e costumes de diferentes países, além de convívios onde os participantes podem experimentar pratos típicos ou aprender ofícios tradicionais.
Um dos principais princípios do projeto é a abertura e a cordialidade. Cada novo participante é calorosamente recebido, independentemente de sua origem, idioma ou experiência de vida. Uma parte essencial dos encontros é o diálogo – a oportunidade de compartilhar sua história, fazer perguntas e desconstruir estereótipos. Graças a essas conversas, muitos participantes fazem novos amigos.
A Luísa e os participantes acreditam que a compreensão e o respeito entre culturas podem tornar o mundo um lugar melhor.
O clube continua a crescer, atraindo cada vez mais participantes e inspirando-os a explorar novos horizontes. Aqui, todos podem se sentir parte de um mundo grande e acolhedor, onde a amizade não conhece fronteiras.
Para alcançar mais pessoas e expandir a comunidade, o clube adota diversas estratégias de divulgação:
Redes Sociais – Páginas no Facebook, Instagram e LinkedIn são utilizadas para compartilhar eventos, histórias de participantes e fotos dos encontros. Grupos nessas plataformas também ajudam na interação.
Eventos Locais – Participação em feiras culturais, festivais e encontros comunitários para apresentar o projeto e convidar novos membros.
Boca a Boca – Incentivo para que os participantes convidem amigos e conhecidos para os eventos.
Parcerias – Colaboração com escolas de idiomas, universidades e associações culturais para alcançar estrangeiros e locais interessados.
Site e Blog – Publicação de artigos sobre cultura, experiências dos membros e agenda de eventos.
Grupos no WhatsApp ou Telegram – Comunicação direta e rápida para facilitar a participação e engajamento dos membros.
Folhetos e Cartazes – Distribuição de materiais informativos em cafés, bibliotecas, centros culturais e outros locais estratégicos.
Com essas iniciativas, o projeto busca criar uma rede ampla de conexões, promovendo o intercâmbio cultural e fortalecendo laços entre as pessoas.
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